Se ele der o calote, vamos para o buraco juntos.
Fala a verdade...
Só no Brasil mesmo...
O impasse nos Estados Unidos sobre a aprovação do aumento do teto da dívida pública não está tão distante do Brasil quanto a geografia sugere. O governo brasileiro não para de comprar títulos do Tesouro americano.
No fim de maio, segundo relatório do próprio Tesouro dos EUA, o Brasil era o quarto país em valor investido em títulos da dívida pública americana - os chamados Treasury bonds (T-Bonds) e outros papéis.
Em um ano, o Brasil teve o segundo maior crescimento de aplicações na dívida americana, entre os 10 maiores credores dos Estados Unidos. O investimento em títulos do tesouro americano saltou 30,90%, de US$ 161,5 bilhões em maio de 2010 para para US$ 211 bilhões no mesmo mês deste ano. Só ficou atrás da variação do investimento feito pela China no mesmo intervalo, de 33,66%.
Somente em maio, o Brasil incorporou US$ 4,5 bilhões nesse tipo de aplicação. Segundo analistas, a maioria desses títulos do Tesouro é detida pelo Banco Central (BC) brasileiro, que investe em T-Bonds boa parte das reservas oficiais, resultado da política de desvalorização do real ante o dólar. Os dólares comprados no mercado aberto pelo BC, para segurar a alta do real, são investidos em títulos americanos - esses ativos ainda são considerados seguros, ou seja, com pouca chance de calote ou prejuízo, por boa parte dos economistas.
Mas essa opinião começou a mudar em 16 de maio quando os Estados Unidos anunciaram que atingiram o limite legal de endividamento público, de US$ 14,3 trilhões.
Caso esse teto não seja expandido até 2 de agosto, pela primeira vez o país poderá deixar de cumprir seus compromissos financeiros.
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