sábado, 14 de fevereiro de 2009

FILOSOFANDO 140209

"O homen que sabe reconhecer
os limites da sua própria inteligência,
está mais perto da perfeição".
(Goethe)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

NUVEM LENTICULAR




Várias nuvens empilhadas umas sobre as outras formam uma impressionante nuvem lenticular.
Normalmente o ar se move muito mais na horizontal do que na vertical.
Mas em alguns casos, como naqueles em que o vento provém de uma montanha ou colina, oscilações verticais relativamente fortes surgem quando o ar se estabiliza.

O vento seco do topo de uma oscilação pode estratificar junto a conteúdo úmido podendo formar nuvens a cada camada em que o ar se satura de umidade.
O resultado pode ser uma nuvem lenticular com uma forte aparência de camadas.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

FILOSOFANDO 120209

Todos os dias devíamos
ouvir um pouco de música,
ler uma boa poesia,
ver um quadro bonito e,
se possível,
dizer algumas palavras sensatas".
(Johann Wolfgang Von Goethe)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

SEM MEDO DE PERDER

"Chega o final de ano, e a gente se projeta pro futuro de uma forma um pouco vacilante: por um lado, nosso espírito está voltado para a renovação, para investir em planos inéditos, combater nossas carências.
É como se pudéssemos, de um dia para o outro, zerar o que foi vivido e nascer de novo.
Por outro lado, temos dificuldade em dar essa zerada, porque isso significaria abrir mão de algumas coisas, libertar-se do que não está dando certo, e o desapego não é uma prática corriqueira entre nós.
O ideal seria que o novo ano nos recebesse de portas escancaradas para que passássemos com toda nossa bagagem, porém a porta não é tão escancarada assim.
Não dá pra trazer tudo com você. Principalmente se você está tão repleto de desejos novos.

Para que possamos receber o novo, é preciso deixar pra trás desejos antigos, sonhos frustrados.
É preciso estar disposto a perder.
Foi lendo uma crônica do psicanalista Contardo Calligaris, de dezembro de 2005, que me deu o estalo: como é que eu vou abrir espaço para novos acontecimentos e emoções na minha vida se não consigo me despedir do que acumulei no passado?
Adeus ano velho.
Foi ótimo, foi péssimo, foi fácil, foi difícil, me dei bem, me machuquei, teve de tudo.
As emoções boas naturalmente irão se acomodar na minha mochila e vir comigo, e o que foi ruim pode ser transformado em aprendizado e vir também, mas alguma coisa terá que ficar pelo caminho.
É como doar as roupas que já não usamos para poder liberar as gavetas.

Vale pra todos os setores da vida.
Algumas pessoas desejam uma nova perspectiva profissional, mas em vez de dar um basta para o trabalho que já não serve, relutam em dispensá-lo e os prognósticos de novidade não se cumprem.
Há os que querem parar de fumar, parar de engordar, parar de beber, mas pra isso terão que abrir mão de algo difícil de abandonar: o imenso prazer que certos maus hábitos proporcionam.
E tem aquele assuntinho onipresente, as relações amorosas.

A gente já não vê mais graça em sofrer, não quer se acostumar com a dor, com as repetições, com a aridez do coração, mas como virar a página depois de tudo o que foi investido, de tanta tentativa, de tanto sentimento que não foi inventado, mas que existiu de fato? Pra responder a essa questão volto (e voltarei sempre) a uma frase do Norman Mailer:
"As pessoas procuram o amor como solução para seus problemas, quando o amor é, na verdade, a recompensa por você ter resolvido seus problemas."

E emendo com uma citação que complementa a anterior.
Do Calligaris, claro, guru e inspirador desta crônica:
“Meus votos para todos: um Ano-Novo sem medo de perder”.

MARTHA MEDEIROS

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

FILOSOFANDO 121

"Não vale caminhar até outro sítio

para pregar

a menos que essa caminhada

seja o nosso sermão"

(São Francisco de Assis)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A OPÇÃO IDEAL

Narra uma lenda que um príncipe poderoso caiu em mãos inimigas que decidiram tirar-lhe a vida, condenando-o à forca.

Dada sua linhagem nobre, o rei dos inimigos lhe propôs um acordo. Se ele conseguisse decifrar um certo enigma, sua vida seria poupada.

Para isso, concedeu-lhe a liberdade de procurar a resposta por três dias.

Com a pergunta lhe fervendo na cabeça, o príncipe começou a buscar entre os habitantes do lugar quem o pudesse ajudar a encontrar a solução.

A pergunta era: o que mais deseja uma mulher?

Ao final do terceiro dia, já desanimado e antevendo sua morte na forca, o príncipe encontrou uma mulher muito feia.

Na boca, somente dois dentes. Os cabelos desgrenhados. As vestes sujas. Era chamada por todos, pelo seu aspecto horrível, de bruxa.

Ela disse que tinha a resposta. Mas exigia que, tendo salva a vida, ele voltasse e casasse com ela. Não desejando morrer, ele consentiu e ela lhe disse: "o que mais deseja uma mulher é ter soberania sobre a sua vida."

Com a resposta, o príncipe teve poupada a sua vida e voltou para casar com a bruxa. Não queria, mas tinha prometido.
Triste destino o meu, pensava. Casar com uma bruxa.

Entristecido, na noite de núpcias, sentou-se na cama aguardando a noiva de horrível aspecto. Qual não foi sua surpresa quando ela se apresentou belíssima, num vestido branco, com cabelos louros, olhos azuis brilhantes e um sorriso perfeito.

Como pode?, Perguntou o príncipe. É que esqueci de lhe falar que durante o dia eu sou bruxa e à noite viro uma linda mulher.

Agora, você pode escolher: quer que eu seja bruxa de dia ou de noite?

Ele olhou para aquela figura maravilhosa e disse: deixo que você escolha se quer ser bruxa à noite e donzela durante o dia ou o contrário.

A noite foi extraordinária. No dia seguinte, ao raiar do sol, o príncipe abriu os olhos e surpreso, viu deitada ao seu lado, a jovem maravilhosa da noite anterior.

Como?, Falou ele, você não disse que durante o dia virava bruxa? Meu amor, falou ela, como você deixou que eu decidisse sobre o que quisesse ser e quando quisesse, eu decidi ser donzela de dia e de noite.

Lembra que eu lhe falei que o que mais deseja uma mulher é a soberania sobre a sua vida, poder decidir sobre sua própria vida?
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No mundo existem pessoas assim.
Fora do lar, no contato com as pessoas são excelentes.
Gentis, atenciosas, ponderadas.
Basta que adentrem o lar para se tornarem déspotas.
Gritam, exigem, magoam.
Acreditam que o seu lar é seu reino e ali tudo podem fazer, sem limites.
Também existem as criaturas que no campo profissional, no trato social são ríspidas, grosseiras, exigentes em demasia. E, no entanto, com a esposa, os filhos são dóceis, educados, prestativos.
O que ser, como ser e quando ser é decisão individual.
Mas quando optarmos por sermos bons o dia todo, em todo lugar, com todas as pessoas, o mundo se tornará um lugar muito melhor para viver amar e ser feliz.

fonte: www.reflexao.com.br

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