O urso-polar (Ursus maritimus), também conhecido como urso-branco, é um mamífero membro da família dos Ursídeos, típico e nativo do Ártico e actualmente o maior carnívoro terrestre conhecido.
Apesar de classificado entre os carnívoros, o urso é um animal omnívoro. Fáceis de tratar, são um dos animais mais populares nos jardins zoológicos.
O mais famoso sem dúvida é o ursinho Knut.
O rei Ptolomeu II do Egito (285-246 a.C.) tinha um exemplar em seu zoológico, em Alexandria. O primeiro zoológico americano, inaugurado na Filadélfia em 1859 tinha um urso-polar como uma de suas atrações.
O urso-polar é citado pela CITES sob baixo risco de extinção. Contudo alguns fatores podem mudar esta situação para pior. O encolhimento das camadas de gelo e o prolongamento do verão vêm obrigando os ursos-polares a buscar comida em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem.
Em 2005, testemunhas afirmaram ter visto um total de cerca de 40 ursos nadando centenas de quilômetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual pudessem subir.
Viram-se pelo menos quatro corpos de ursos flutuando até 260 km de distância do gelo ou terra firme..
Os povos indígenas do Ártico caçam o urso por sua gordura e pele.
Cultura e religião Os inuit reverenciam o urso-polar, a quem chamam de nanuk, acreditando que o mesmo se deixa abater pelos caçadores em troca de ferramentas que usaria após a morte.
Poeticamente também o chamam de Pihoqahiak, o eterno andarilho.
Os skalds, poetas nórdicos, cunhavam epítetos para os ursos como "o terror da foca", "o matador de baleias" e o "cavaleiro dos icebergs", entre outros.
Os lapões não pronunciam seu nome por medo de ofendê-los. Preferem chamar os ursos de "cachorro de Deus" ou "o velho de manto de pele".
Os Ket da Sibéria reverenciam todos os ursos e os chamam de gyp ou qoi, significando "avô" e "padrasto", respectivamente.
No leste da Gronelândia, ele é chamado de Tornassuk, "o mestre dos espíritos prestativos".