OBRA DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, EM MANAUS, NÃO RESISTE A COMPARAÇÕES; CHINESES GASTARAM R$ 57 MILHÕES POR QUILÔMETRO CONSTRUÍDO EM JIAODHOU, NA MAIOR PONTE DO MUNDO SOBRE A ÁGUA; BRASILEIROS PAGAM R$ 297 MILHÕES A CADA MIL METROS NO AMAZONAS
Com apenas 3,6 quilômetros de extensão, uma vistosa ponte sobre o rio Negro, em Manaus, é mais um exemplo de como são elásticos os orçamentos de obras sob os cuidados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)
Orçada inicialmente em R$ 574,8 milhões, sua construção, até aqui, já consumiu dos cofres públicos nada menos que R$ 1,07 bilhão. Ou, na prática, o dobro que fora previsto.
Isso significa que o custo por quilômetro desta ponte é de R$ 297,5 milhões até aqui.
Um preço estratosférico se for comparado com o custo por quilômetro da recém inaugurada maior ponte do mundo, sobre a baía de Jiaodhou, na China.
Com 42 quilômetros de extensão, a complexa via elevada chinesa, com múltiplas entradas e saídas, teve um custo por quilômetro de R$ 57 milhões.
Ao final dos trabalhos de construção, quatro anos depois do início das obras, a ponte chinesa apresentou um preço final de R$ 2,4 bilhões. Porém, se tivesse sido construída no Brasil, pelos critérios do DNIT empregados na construção da ponte sobre o rio Negro, o custo final da ponte chinesa ficaria em R$ 12, 4 bilhões. Isso aconteceria se o orçamento inicial estourasse, como é típico no Brasil, e como realmente aconteceu no caso da ponte sobre o rio Negro.
Os R$ 40 milhões planejados se transformaram em R$ 186 milhões ao longo dos dois anos de construção e, não bastasse, no início deste ano a ponte teve de ser interditada por algumas horas, por falta de manutenção.
A China mostrou ao mundo, na semana passada, seu mais novo prodígio de engenharia. Com 42 quilômetros de extensão sobre a baía de Jiaodhou, a ponte foi construída em quatro anos, a um custo equivalente a R$ 57 milhões por quilômetro. O preço final foi de R$ 2,4 bilhões.
Praticamente no mesmo momento em que o governo chinês exibia seu feito, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) escolheu o projeto da nova ponte sobre o rio Guaíba, em Porto Alegre.
A ponte, ali, terá 2,9 quilômetros de extensão, ou catorze vezes menos do que a ponte chinesa. Apesar desse fato, levará os mesmos quatro anos para ser construída e consumirá dos cofres públicos R$ 400 milhões por quilômetro, a julgar pelo preço final de R$ 1,16 bilhão da obra.
Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach fez as contas certas e apontou, em reportagem do jornal Zero Hora, que a ponte chinesa, se estivesse no Brasil – e pelos critérios usados pelo Ministério dos Transportes do demissionário Alfredo Nascimento --, custaria R$ 16,8 bi.
Ou sete vezes mais do que custou na China.
Os números apurados pelo matemático Flach informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões.
Mas se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e, com certeza, em razão dos aditamentos tão comuns nos procedimentos do Ministério dos Transportes, estouraria o orçamento inicial de R$ 16,8 bi.
SEMPRE É BOM LEMBRAR QUE CORRUPTOS NA CHINA QUANDO PEGOS, LEVAM UMA BALA NA NUCA, QUEM PAGA A BALA É A FAMÍLIA.
NÃO QUE EU SEJA A FAVOR PELA PENA DE MORTE.
Hoje o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir o apelo da Palestina para se tornar o 194º país do mundo. No entanto, governantes de países de destaque ainda estão em cima do muro. Somente um esforço gigantesco da opinião pública pode mudar a situação. A Avaaz fez um pequeno, mas emocionante vídeo mostrando que essa proposta legítima é de fato a melhor oportunidade para acabar com o beco sem saída das infinitas negociações mal-sucedidas e abrir um novo caminho para a paz. Enquanto a violência se espalha novamente e as tensões sobem no Oriente Médio, uma nova proposta de independência da Palestina ganha fôlego em todo o planeta. Se conseguirmos a aprovação dessa proposta na ONU, ela poderá significar um novo caminho para a paz.
Porém, os chefes de governo de países de destaque ainda estão em cima do muro e para convencê-los a apoiar a independência da Palestina precisamos reforçar a pressão da opinião pública. Muita gente acha que não entende a situação suficientemente bem para se mobilizar. Para ajudar, a Avaaz fez um novo vídeo de curta duração contando a verdade sobre o conflito. Se uma quantidade suficiente de pessoas assistir ao vídeo, assinar a petição e a encaminhar a todos os seus contatos, nossas lideranças serão forçadas a nos ouvir. Quase 10 milhões de membros da Avaaz estão recebendo este e-mail. Vamos mudar o teor da conversa sobre o Oriente Médio e criar um maremoto de apoio à independência da Palestina. Assine a petição e, em seguida, encaminhe a todos os seus contatos!
Elizabeth Gilbert, escritora de comer, rezar e amar, reflete sobre as coisas impossíveis que esperamos dos artistas e gênios -- e divide conosco a idéia radical de que, em vez dessas pessoas raras "serem" gênios, todos nós deveriamos "ter" um gênio. Fala de Sócrates que se referia a esse gênio que o inspirava. É um relato muito pessoal, bem humorado e surpreendentemente emocionante.
Senadores de vários partidos da base se revezaram nos apartes ao discurso do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que lançou nesta segunda-feira a frente suprapartidária contra corrupção e impunidade de apoio à faxina da presidente Dilma Rousseff. Simon lembrou que o movimento das Diretas Já começou com meia dúzia de pessoas, e depois ganhou o país contra uma ditadura. Os senadores chamaram de "segunda feira cívica", e conclamaram todos a integrar uma frente não de alinhamento automático à presidente Dilma, mas de apoio para que ela continue a limpeza e o combate à corrupção, sem se render à chantagem dos partidos atingidos.
Eu não confio em políticos, esperemos que não sejam discursos demagógicos e que haja um pouco de verdade nisso. Sabemos que os políticos só "andam" quando pressionados. Abaixo a corrupção. Esse dinheiro todo desviado, poderia estar auxiliando a Educação e a saúde.