A persistência é um estado de mente. Portanto, pode ser cultivado. Como todos os estados mentais, baseia-se em causas definidas, entre elas as seguintes:
a. Clareza de finalidade. Saber o que quer é o primeiro e, talvez, o mais importante passo para desenvolver persistência. Um motivo forte obriga o individuo a superar muitas dificuldades.
b. Desejo ardente. É relativamente fácil desenvolver e manter persistência na perseguição do objeto de um desejo intenso.
c. Autoconfiança. Fé na própria capacidade de executar um plano encoraja o indivíduo a implementá-lo com persistência.
d. Clareza de planos. Planos organizados, mesmo que sejam fracos e inteiramente impraticáveis, estimulam a persistência.
e. Conhecimentos exatos. Saber que nossos planos são válidos, baseando-nos na experiência ou na observação, reforça a persistência, que é destruída quando recorremos a “palpites”, em vez de procurar “saber”.
f. Cooperação. Simpatia, compreensão e cooperação harmoniosa com outras pessoas tendem a desenvolvê-la.
g. Força de vontade. O hábito de concentrar os pensamentos na formulação de planos para atingir uma meta definida leva à persistência.
h. Hábito. A persistência é resultado direto de hábito. A mente absorve e torna-se parte da experiência diária de que se alimenta. O medo, o pior de todos os inimigos, pode ser efetivamente eliminado pela repetição forçada de atos de coragem. Todos os que prestaram serviço ativo na guerra sabem disso.
Ao ser perguntado as pessoas o que aconteceu no dia 11 de Setembro, 11/09 vem imediatamente a imagem das torres gêmeas derrubas pelo choque dos aviôes numa demosntração de horror causada por tão triste acontecimento.
Se formos relembrar o que faziamos naquele momento quando recebiamos a noticia do acontecemneto, nos lembramos perfeitamente o que estava acontecendo.
É a lembrança marcada pelos sentidos do momento. Nunca será esquecido. Mas se perguntarmos o que aconteceu em 09/11 ou seja dia 09 de novembro, a data contrária bem poucos se lembraram do acontecido e dificilmente se lembraram o que faziam no momento. Nese dia ocorria a queda do muro de Berlim.
Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.
No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Oriental). O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado a República Democrática da Alemanha (Alemanha Ocidental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.
Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.
O muro, que começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar.
Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo na reintegração da Alemanha.