sábado, 29 de novembro de 2008

RAZÃO E NECESSIDADE

Eu sempre fui companheiro de boas piadas.
Sempre que podia, enviava uma piadinha para os amigos.
Não tenho visto mais boas piadas...
Mas aí...
Num tempo recente de minha vida, me encontrei dentro de um deserto.
O vento me levou muitas coisas, ilusões, a alegria.
Não, não a alegria madura, mas uma alegria tola.
Eu ria e não sabia do que...
Depois me veio a melancolia.
Tornou-se minha amiga... Ela me diz coisas no silêncio.
É bom ouvir o silêncio.
Hoje ele me fala a Alma...

Nunca imaginei que eu pudesse compreender a tristeza.
Companheira, que nos faz mais pensativos, nos faz meditar...
Não podemos permitir que ela se transforme em mágoa, ai sim, ela será uma grande companheira em nossa vida.
O Eclesiastes 7:3, tem uma sublime lição:

"Com a tristeza do rosto se faz melhor o coração"

Às vezes, a tristeza, é desejo de sossego que quer ficar em nossa Alma.
Um por do sol.
Um caminhar sozinho...
Uma boa música.
A melancolia tem sido boa companheira.
Quando ela não fere, mas nos coloca em sintonia com o lado que a alegria não nos permite sentir.
Há quem tenha medo, achando que a vida deva ser só alegria... não há porque fugir desse momento oportuno.
Porque não se entregar?
Neste momento, podemos sentir.
Porque nos feriram?
Foi tão injusto... não temos razão?

As razões são todas nossas, e as necessidades são sempre do outro...
Às vezes o sofrimento nos vem para o exercício da compaixão

“A compaixão é que nos torna verdadeiramente humanos e impede que nos transformemos em pedra, como os monstros de impiedade das lendas.”
Anatole France

FILOSOFANDO 291108

"Somos
o que fazemos
para mudar
o que somos"

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

FILOSOFANDO 281108

Existem três maneiras de se chegar ao topo de uma àrvore:
1 - Subir nela pelos seus galhos;
2 - Sentar-se em cima de uma semente;
3 - Ficar muito amigo de um grande pássaro.

Assim também a para tudo em nossa vida.

NUNCA TE DETENHAS

Tem sempre presente, que a pele se enruga,
que o cabelo se torna branco,
que os dias se convertem em anos,
mas o mais importante não muda!

Tua força interior e tuas convicções não têm idade.
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.

Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada trunfo, há outro desafio.

Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas.
Continua, apesar de todos esperarem que abandones.
Não deixes que se enferruje o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena, te respeitem.

Quando pelos anos não consigas correr, trota.
Quando não possas trotar, caminha.
Quando não possas caminhar, usa bengala.
Mas nunca te detenhas!

Madre Teresa de Calcutá

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

DUAS HISTÓRIAS, DOIS DESTINOS...

Julgamos a nós mesmos pelo que nós somos capazes de fazer, enquanto os outros nos julgam pelo que já fizemos...

1ª História

Certa vez um garoto entrou na sala de emergência de um hospital depois de ter sido atropelado. O motorista que o socorreu, ao ser interpelado para efetuar o depósito necessário ao atendimento, informou que não possuía, naquele momento, dinheiro ou cheque que pudesse oferecer em garantia, mas certamente, se o hospital aceitasse, poderia efetuar o depósito na primeira oportunidade.

O atendente, na impossibilidade de liberar o atendimento, mas, com a vantagem de ter um dos diretores do hospital, que também era médico, de plantão naquele momento, resolveu consultá-lo.

Todavia, por não ter dinheiro nem garantias para o tratamento, não liberou o atendimento, fato que levou a criança atropelada a falecer.

O diretor, novamente chamado para assinar o atestado de óbito do garoto, ao chegar para o exame cadavérico, descobre que o garoto atropelado era seu filho, que poderia ter sido salvo, se tivesse recebido atendimento.

2ª História

Antônio, um pai de família, um certo dia, quando voltava do trabalho, dirigindo num trânsito bastante pesado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente.

Vinha cortando todo o mundo e, quando se aproximou do carro de Antônio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista.

Naquela hora, a vontade de Antônio foi de xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou:

- Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado assim... Vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino, pensando assim, foi diminuindo a marcha e deixou-o passar.

Chegando em casa, Antônio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital pela sua esposa.
Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranqüilizou dizendo:

- Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho.

Ele já está fora de perigo.
Antônio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecer-lhe.

Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele Senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!

DUAS HISTÓRIAS, DOIS DESTINOS...

- Esteja sempre alerta para ajudar o próximo, independentemente de sua aparência ou condição financeira;

- Procure ver as pessoas além das aparências;

- Imagine que por trás de uma atitude, existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

FILOSOFANDO 261108


As vezes é preciso


parar e olhar para longe,


para podermos enxergar


o que está perto de nós.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

PEDRO E O MACHADO

Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte!

A madeireira precisou reduzir custos...

Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador.

Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho.

Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.

Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente.

E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos".

Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente!

Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento.

E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...

Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe.

Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada?

Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira.
Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.

O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais.

Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...

O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado.

Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?".

Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.

Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga:

conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.

A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros.

Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.

Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos.

A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir.

É "perder tempo" para afiar o nosso machado.

Autor Desconhecido

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

DIAS MELHORES

Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!
Dias melhores prá sempre
Dias melhores prá sempre
(Prá sempre!)...





Vivemos esperando
Dias melhores
(Melhores! Melhores!)
Dias de paz
Dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!...

Dias melhores
Prá sempre...(4x)

Uh! Uh! Uh! Oh! Oh!
Prá sempre!
Sempre! Sempre! Sempre!...

domingo, 23 de novembro de 2008

CAMINHOS

"Caminhante, não há caminho.
Faz-se o caminho ao andar."

Olhe bem para cada caminho e com propósito.

Experimente-o tantas vezes quanto achar necessário.
Depois pergunte-se: Esse caminho tem coração?
Se tiver, o caminho é bom, se não tiver, não presta."

Uma coisa é você achar que está no caminho certo,
outra é achar que o seu caminho é o único.
Nunca podemos julgar a vida dos outros,
porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia.

ALMA DE EDUCADOR

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