Como se mede uma pessoa?
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.
sábado, 11 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
O NOVO GUARDIÃO
Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto.
O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela.
O Mestre, com muita tranquilidade, falou:
- Assumirá o posto de monge quem conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e...ZAPT!...destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- Você é o novo guardião.
Não importa que o problema seja lindíssimo. Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, deve ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço - um lugar indispensável para criar a vida.
Os orientais dizem:
"Para você beber vinho numa taça cheia de chá, é necessário primeiro jogar o chá fora para, então, beber o vinho. "
Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho.
Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em sua mente. Vai ficar mais fácil ser feliz.
Roberto Shinyashiki
O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela.
O Mestre, com muita tranquilidade, falou:
- Assumirá o posto de monge quem conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e...ZAPT!...destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- Você é o novo guardião.
Não importa que o problema seja lindíssimo. Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, deve ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço - um lugar indispensável para criar a vida.
Os orientais dizem:
"Para você beber vinho numa taça cheia de chá, é necessário primeiro jogar o chá fora para, então, beber o vinho. "
Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho.
Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em sua mente. Vai ficar mais fácil ser feliz.
Roberto Shinyashiki
terça-feira, 7 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
LUTAMOS POR FALSOS TROFÉUS
LUTAMOS POR FALSOS TROFÉUS
Outro dia vi três meninos numa correria desenfreada pelo meio da rua.
Meu primeiro pensamento foi que estavam sendo perseguidos por alguém.
Mas era uma pipa que estava caindo e que precisavam desesperadamente capturar.
Nem tive tempo de repreendê-los mentalmente por aquela
'irresponsabilidade' pois percebi que em minha mente um dos meninos era EU . Que queria pegar aquela pipa cortada pelo cerol afiado num 'cruza' como sensação vívida.
Como era importante pegar aquela pipa, ser a primeira a chegar e depois
Com ela às vezes, irremediavelmente dilacerada, retornar para o grupo com
Aquele (inútil) troféu. Pensei...
"Ainda bem que cresci.
Hoje não corro mais atrás de pipas". !!!!!
Pensando bem, acho que ainda corro... E como.
Quantas correrias, quanto empenho, quanto risco correndo atrás de troféus absolutamente sem sentido, sem valor real sem significado a não ser de uma simbologia cultural de baixo alcance e nenhuma relevância.
Aí comecei a pensar em algumas pessoas que conheço, que como os meninos
Que vi e que fui, ainda correm atrás de pipas, mas que eles chamam de poder
político, símbolos de status, títulos, riqueza além da riqueza, etc.
Como a corrida é quase generalizada, não há muita visão crítica sobre ela,
E a coisa se passa como se fosse um transe coletivo, uma fantasia partilhada
Por tantos que não há ninguém para dizer:
"Gente cuidado, é apenas uma pipa rasgada!"
Aquela cena moderna e tão antiga, me fez pensar nas disputas em que
Empenhamos a própria vida e cujo prêmio não vai além de uma moeda furada,
De uma pipa sem função.
Quantas vezes me vi disputando ferozmente com alguém por absolutamente nada.
Em quantas discussões ferozes me meti que no final me premiariam com apenas um sabor amargo, ou 'gosto de cabo de guarda-chuva' como dizia um amigo.
Quantos de nós adultos, não somos controlados pelos meninos e meninas que
Fomos?
Quantos de nós ainda acreditamos ser mais fácil perseguir pipas, do
Que identificar e correr atrás de objetivos reais, significativos e
Vitais?
Quantos de nós não nos deixamos iludir pela cultura das pipas 'de ouro',
Que não passam mesmo de pedaços de gravetos e papel?
Quantas vidas, quanto potencial é desperdiçado na corrida sem sentido,
Vazia e pueril da sociedade humana?
Quantos relacionamentos vão pro brejo, porque os casais resolvem disputar
A posse de uma pipa rasgada ou de um 'balão apagado', para só depois de
Separados e infelizes perceberem a imensidão de seu equívoco?
Assim parceiros e parceiras, toda vez que virem meninos correndo atrás de
Pipas perdidas, ou de balões, aproveitem para reavaliar suas próprias
Correrias, seu valores, as apostas que fazem na vida.
Não esperem para colocar suas prioridades em perspectiva apenas no leito de morte.
A vida é uma dádiva, deixe que o vento cuide das pipas perdidas.
Desconheço o autor
Outro dia vi três meninos numa correria desenfreada pelo meio da rua.
Meu primeiro pensamento foi que estavam sendo perseguidos por alguém.
Mas era uma pipa que estava caindo e que precisavam desesperadamente capturar.
Nem tive tempo de repreendê-los mentalmente por aquela
'irresponsabilidade' pois percebi que em minha mente um dos meninos era EU . Que queria pegar aquela pipa cortada pelo cerol afiado num 'cruza' como sensação vívida.
Como era importante pegar aquela pipa, ser a primeira a chegar e depois
Com ela às vezes, irremediavelmente dilacerada, retornar para o grupo com
Aquele (inútil) troféu. Pensei...
"Ainda bem que cresci.
Hoje não corro mais atrás de pipas". !!!!!
Pensando bem, acho que ainda corro... E como.
Quantas correrias, quanto empenho, quanto risco correndo atrás de troféus absolutamente sem sentido, sem valor real sem significado a não ser de uma simbologia cultural de baixo alcance e nenhuma relevância.
Aí comecei a pensar em algumas pessoas que conheço, que como os meninos
Que vi e que fui, ainda correm atrás de pipas, mas que eles chamam de poder
político, símbolos de status, títulos, riqueza além da riqueza, etc.
Como a corrida é quase generalizada, não há muita visão crítica sobre ela,
E a coisa se passa como se fosse um transe coletivo, uma fantasia partilhada
Por tantos que não há ninguém para dizer:
"Gente cuidado, é apenas uma pipa rasgada!"
Aquela cena moderna e tão antiga, me fez pensar nas disputas em que
Empenhamos a própria vida e cujo prêmio não vai além de uma moeda furada,
De uma pipa sem função.
Quantas vezes me vi disputando ferozmente com alguém por absolutamente nada.
Em quantas discussões ferozes me meti que no final me premiariam com apenas um sabor amargo, ou 'gosto de cabo de guarda-chuva' como dizia um amigo.
Quantos de nós adultos, não somos controlados pelos meninos e meninas que
Fomos?
Quantos de nós ainda acreditamos ser mais fácil perseguir pipas, do
Que identificar e correr atrás de objetivos reais, significativos e
Vitais?
Quantos de nós não nos deixamos iludir pela cultura das pipas 'de ouro',
Que não passam mesmo de pedaços de gravetos e papel?
Quantas vidas, quanto potencial é desperdiçado na corrida sem sentido,
Vazia e pueril da sociedade humana?
Quantos relacionamentos vão pro brejo, porque os casais resolvem disputar
A posse de uma pipa rasgada ou de um 'balão apagado', para só depois de
Separados e infelizes perceberem a imensidão de seu equívoco?
Assim parceiros e parceiras, toda vez que virem meninos correndo atrás de
Pipas perdidas, ou de balões, aproveitem para reavaliar suas próprias
Correrias, seu valores, as apostas que fazem na vida.
Não esperem para colocar suas prioridades em perspectiva apenas no leito de morte.
A vida é uma dádiva, deixe que o vento cuide das pipas perdidas.
Desconheço o autor
domingo, 5 de julho de 2009
ALIMENTO
Um freqüentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não fazia sentido ir à Igreja todos os domingos.
"Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu, "e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões.
Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum se quer deles...
Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Padres e Pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!"
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor Chefe do jornal.
Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas no assunto, até que alguém escreveu este argumento:
"Eu estou casado já há 30 anos.
Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições.
Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições.
Mas de uma coisa eu sei ...
Todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto.
Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente."
"Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu, "e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões.
Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum se quer deles...
Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Padres e Pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!"
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor Chefe do jornal.
Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas no assunto, até que alguém escreveu este argumento:
"Eu estou casado já há 30 anos.
Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições.
Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições.
Mas de uma coisa eu sei ...
Todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto.
Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente."
Assinar:
Postagens (Atom)
VISITE MEU BLOG "ALMA DE EDUCADOR"