sábado, 17 de novembro de 2012

PRESIDENTE URUGUAIO


O presidente do Uruguai, José Mujica, já foi chamado por veículos internacionais de imprensa de "o presidente mais pobre do mundo".
Presidente do Uruguai, José Mujica
Presidente José Mujica vive em uma casa modesta e doa maior parte de seu salário


Apesar de ser chefe de Estado, ele abre mão de todos os luxos atrelados ao cargo e vive em uma chácara simples, nos arredores de Montevidéu, que é vigiada por apenas dois seguranças oficiais. Quase todo seu salário de presidente (equivalente a R$ 24 mil) é doado a instituições de caridade.

O presidente gosta de cultivar hábitos simples, fazendo pequenos consertos pela casa, dirigindo seu fusca ano 1987 e brincando com sua cadela, que tem um problema em uma das patas.

A oposição uruguaia, porém, diz que a recente prosperidade econômica do país não resultou em melhores serviços públicos, e pela primeira vez desde sua eleição, em 2009, Mujica viu sua popularidade cair abaixo de 50%.

O QUE SIGNIFICA GÊNIO

Um gênio é uma pessoa com grande capacidade mental. Ela pode se manifestar por um intelecto de primeira grandeza, ou um talento criativo fora do comum. 
O nível de QI pelo qual alguém pode ser chamado de gênio é geralmente definido como 140 ou superior. 
O termo também se aplica a alguém que é um polímata ou alguém habilidoso em muitas áreas mentais. O termo se aplica com precisão a habilidades mentais, mais que físicas, embora seja também usado coloquialmente para indicar a posse de um talento superior em qualquer campo; por exemplo, de Mozart aos quatro anos já tocava e compunha e de Gandhi que foi um gênio da diplomacia.
EtimologiaNa Roma antiga, o gênio era o espírito guia ou "tutelar" de uma pessoa, ou mesmo de uma gens inteira. 
Um termo relacionado é genius loci, o espírito de um local específico. Por contraste a força interior que move todas as criaturas viventes é o animus
Um espírito específico ou daimon.
Gênios artísticos podem se manifestar na primeira infância (prodígio) ou mais tarde na vida; de qualquer forma, os gênios eventualmente se diferenciam do restante através de grande originalidade.
 Gênios intelectuais geralmente tem visões nítidas e concisas de uma dada situação, na qual a interpretação é desnecessária - eles constroem ou agem de acordo com estes fatos, geralmente com tremenda energia. 
Aqui também, gênios consumados em campos intelectuais começam em muitos casos como prodígios, privilegiados com memória superior.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PREFEITO DE GUAÍRA, UM PRIVILEGIADO

PARABÉNS GUAIRENSES, DEVE SER UM PRIVILÉGIO SUSTENTAR SEUS DIGNÍSSIMOS POLÍTICOS.

UM SALÁRIO LEGAL, MAS NADA MORAL.
Dizem que cada povo tem o governo que merece, será verdade?

Graças a um reajuste aprovado este ano pelos vereadores de Guaíra (SP), o próximo prefeito da cidade de 37 mil habitantes terá um salário maior que o de São Paulo. 
O novo ocupante do Executivo, Sergio de Mello (PT), eleito com 56% dos votos nas eleições 2012, ganhará R$ 25 mil, R$ 900 a mais do que atualmente ganha Gilberto Kassab (PSD) e ganhará Fernando Haddad (PT) a partir do próximo mandato.


O valor equivale ao salário do prefeito de São Luís (MA) e supera de outras capitais brasileiras, como Maceió (AL) – R$ 20 mil - e Belo Horizonte (MG) – R$ 19 mil. Também supera o de cidades como Ribeirão Preto (SP), R$ 17.359,21.
O reajuste de 16,35% na remuneração do prefeito de Guaíra foi aprovado em setembro por unanimidade na Câmara, por meio da lei municipal 275. No mesmo período, também houve reajuste de 16,56% nos salários dos vereadores, que de R$ 4.117,76 passarão a ganhar R$ 4,8 mil em 2013.

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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O plebiscito islandês e os silêncios da mídia


País optou democraticamente por uma Constituição formada por propostas dos cidadãos, a qual defende proteção da economia
Os cidadãos da Islândia referendaram com cerca de 70% dos votos, o texto básico de sua nova Constituição, redigido por 25 delegados, quase todos homens comuns, escolhidos pelo voto direto da população, incluindo a estatização de seus recursos naturais.

A Islândia é um desses enigmas da História. Situada em uma área aquecida pela Corrente do Golfo, que serpenteia no Atlântico Norte, a ilha, de 103.000 km², só é ocupada em seu litoral. O interior, de montes elevados, com 200 vulcões em atividade, é inteiramente hostil – mas se trata de uma das mais antigas democracias do mundo, com seu parlamento (Althingi) funcionando há mais de mil anos. Mesmo sob a soberania da Noruega e da Dinamarca, até o fim do século XIX, os islandeses sempre mantiveram confortável autonomia em seus assuntos internos.



Em 2003, sob a pressão neoliberal, a Islândia privatizou o seu sistema bancário, até então estatal. Como lhes conviesse, os grandes bancos norte-americanos e ingleses, que já operavam no mercado derivativo, na espiral das subprimes, transformaram Reykjavik em um grande centro financeiro internacional e uma das maiores vítimas do neoliberalismo. Com apenas 320 mil habitantes, a ilha se tornou um cômodo paraíso fiscal para os grandes bancos.

Instituições como o Lehman Brothers usavam o crédito internacional do país a fim de atrair investimentos europeus, sobretudo britânicos. Esse dinheiro era aplicado na ciranda financeira, comandada pelos bancos norte-americanos. A quebra do Lehman Brothers expôs a Islândia que assumiu, assim, dívida superior a dez vezes o seu PIB (Produto Interno Bruto). O governo foi obrigado a reestatizar os seus três bancos, cujos executivos foram processados e alguns condenados à prisão.

A fim de fazer frente ao imenso débito, o governo decidiu que cada um dos islandeses – de todas as idades – pagaria 130 euros mensais durante 15 anos. O povo exigiu um referendo e, com 93% dos votos, decidiu não pagar dívida que era responsabilidade do sistema financeiro internacional, a partir de Wall Street e da City de Londres.
 

A dívida externa do país, construída pela irresponsabilidade dos bancos associados às maiores instituições financeiras mundiais, levou a nação à insolvência e os islandeses ao desespero. A crise se tornou política, com a decisão de seu povo de mudar tudo. . O governo encampou a iniciativa e oficializou a comissão, ao submeter o documento ao referendum realizado ontem.

Ao ser aprovado ontem, por mais de dois terços da população, o texto constitucional deverá ser ratificado pelo Parlamento.


Durante estes poucos anos, nos quais os islandeses resistiram contra o acosso dos grandes bancos internacionais, os meios de comunicação internacionais fizeram conveniente silêncio sobre o que vem ocorrendo em Reykjavik. É eloquente sinal de que os islandeses podem estar abrindo caminho a uma pacífica revolução mundial dos povos.

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