sábado, 15 de dezembro de 2007
O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito.
A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir.
Mas ela serviu todos os demais, e quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos o observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:
- O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente:
- A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:
- Servi sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos.
Todos pensaram que ele iria brigar. Suspense e silêncio total.
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente:
- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Não deve ser de agora, pois não me lembro tanto como senão de há muito tempo.
Quem vai me entender, talvez quem também o conheça há muito tempo, que nem se lembre de onde, de quando ou como o conheceu...
Só me lembro ainda garoto, indo assistir um filme, Irmão Sol e Irmã Lua, que nem imaginava o que fosse, com princípios de um ateu, saí de lá com grossas lágrimas nos olhos, engolidas para não demonstrar que a sua vida tinha me feito relembrar...
Francisco de Assis, tão perfeita imagem do Cristo!
A ESCOLHA
A vida é cheia de escolhas, às vezes, sem perceber, fazemos uma péssima escolha.
No final do ano, onde se deveria haver mais confraternização do que bebidas, muitos se deixam levar pelo gênio da garrafa, quando dá o primeiro passo para a sua destruição.
Conta-se que num reino, onde o soberano fora possuído pelo gênio de forças incomparáveis...
Mandou trazer a sua presença o súdito que mais destacasse em boas qualidades.
Fora levado a ele, um homem respeitoso que era conhecido por sua bondade e afeto, trabalhador, pai de família honrado, filho atencioso, amigo de todos... Cheio de bons sentimentos.
O soberano após investigá-lo, descobriu que em sua vida, sem máculas, ele jamais fora apresentado a um gênio, o próprio que o havia dominado.
E para testá-lo, deu a seguinte questão para ele decidir em sua vida.
A partir daquele momento, o súdito deveria decidir:
Vender a sua própria mãe.
Matar o seu Pai.
Abandonar e ser abandono pelos filhos e esposa amada.
Deixar o trabalho e todos os seus valores, passando a viver pelo mundo desprezando e sendo desprezado por todos.
Deixar a sua crença em Deus . Ou simplesmente beber
Das opções, o que lhe pareceu mais obvia, foi de beber. Ele que jamais o tinha feito.
Não se passou muito tempo, e o súdito bêbado.
Vendeu a mãe para conseguir mais álcool.
Em discussão, matou o pai que tanto amava.
Bêbado, não tinha forças para trabalhar.
Abandou a família, sem honra e vencido saiu pelo mundo, sendo desprezado, humilhado e perseguido.
Seu deus agora era o álcool, e era obrigado a todo o momento prestar-lhe culto abrindo a garrafa.
Um dia ele encontrará um local onde outros desavisados agora cientes deixaram de lhe prestar culto, vencem dia a dia o seu mal, mas isso já é outra estória.
Mas a maldição ficou para sempre.
Quem abre a garrafa do gênio do mal, fica possuído quase para sempre.
Sabio é aquele que reconhece as suas fraquezas, tolo o que se acha forte diante da bebida.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
MOTIVAÇÃO
Certa noite, a Lua estava tão clara que ele resolveu cortar caminho pelo cemitério, poupando-se de uma volta de uns 800 metros.
Como não houve nenhum incidente, ele passou a fazer isso regularmente, sempre seguindo o mesmo caminho.
Uma noite, enquanto atravessava o cemitério, ele não percebeu uma cova que havia sido aberta durante o dia e caiu dentro dela.
Imediatamente, ele começou a fazer um esforço desesperado para sair dali. Suas tentativas fracassaram e, depois de alguns minutos, ele decidiu relaxar e aguardar até o dia amanhecer para que alguém o ajudasse a sair.
Ele sentou-se em um canto e estava quase adormecendo quando um bêbado também caiu dentro da cova. Sua chegada despertou o trabalhador, porque o bêbado tentava desesperadamente sair, agarrando-se nas laterais da cova.
Nosso herói esticou o braço, tocou a perna do bêbado e disse:
- Amigo, você não pode sair daqui...
Mas o bêbado num pulo só saiu!
Isso é que é motivação!
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
ORAÇÃO AO TEMPO
Caetano Veloso
Es um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo
Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo
O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo
FILOSOFANDO XXII
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
O MUNDO EM QUE VIVEMOS
Como é possivel, ainda tanta selvageria, tanta estupidez.O mal nunca prevalecerá. Ainda mais nos dias de hoje em que uma câmera é muito fácil. O agressor diz que "tirava a gravida do local", mas na verdade chutou a porta contra a gravida, aterrorizando a todos.
aconteceu uma pequena batida entre dois carros. Num deles estava a assistente administrativa Geilma Alves de Almeida, o marido dela, Renato Donizete da Silva, e a filha de 11 anos. No outro, três rapazes.
Revoltados, eles fecharam o veículo da família de Geilma em uma esquina.
São cenas de pura selvageria. Um é daniel. O outro, que chega chutando, é Martinho. Martinho chuta de novo e risca a lataria com a chave. Um lado, depois o outro.
Geilma sai do carro. Mostra a barriga. Diz que está grávida. Martinho chuta a porta, que bate no corpo.
Do outro lado, o marido de Geilma, Renato, desce também. Ele vai tomar dois socos no rosto. Primeiro de Daniel e depois de Martinho.
Geilma entra na frente para impedir mais agressões. Desesperada, a filha do casal, Gabriela, de 11 anos, pede ajuda.
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY
Veja aqui sobre o filme do livro "O Pequeno Principe", o dialogo com a raposa
Leia clicando aqui O Pequeno Príncipe ,o livro completo com suas ilustrações.
CANNON
Elas fazem as maiores caras, bem criativo, e pacabell é Pacabell.
Para parar a musica clique com o lado direito do mouse e em play
VISITE MEU BLOG "ALMA DE EDUCADOR"