sábado, 6 de setembro de 2008

FILOSOFANDO 124


"Nunca amamos alguém.


Amamos, tão-somente,


a ideia que fazemos


de alguém."


(Fernando Pessoa)

FILOSOFANDO 129


"O que os olhos não vêem


o coração não sente.


Mas o que o coração sente


os olhos procuram."

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

AMAZÔNIA - INSÔNIA DO MUNDO

DIA 05 DE SETEMBRO DIA DA AMAZÔNIA


A Amazônia tem tirado o sono de muita gente. Alguns perderam o sono pela ganância, maquinando, sempre, como ganhar mais dinheiro explorando a floresta. E o "REI" cantou a sorte da Amazônia com maestria, numa música mais que oportuna.



Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos
Sangue verde derramado
O solo manchado
Feridas na Selva
A lei do machado
Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida
Quanta falta de juízo
Tolices fatais
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz
Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver

Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo
Todos os gigantes tombados
Deram suas folhas ao vento
Folhas são bilhetes deixados
Aos homens do nosso tempo
Quantos anjos queridos
Guerreiros de fato
De morte feridos
Caídos no mato
Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver

Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo

LA SERENISSIMA

Loreena McKennitt é uma cantora canadense nascida em 17 de fevereiro de 1957. Compositora, pianista e harpista, além de muitos outros dotes artísticos Loorena é conhecida pelo seu estilo de música em estilo New Age, Celta eclético, com tendências do Médio Oriente.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

FÓSFORO E OXIGÊNIO

Como vêem, todos temos no nosso interior os elementos necessários para produzir fósforo.
Mais ainda, deixe-me dizer-lhe uma coisa que não confiei ainda a ninguém.
A minha avó tinha uma teoria muito interessante, dizia que embora todos nasçamos com uma caixa de fósforos no nosso interior, não os podemos acender sozinhos, precisamos como na experiência, de oxigênio e da ajuda de uma vela.

Só que neste caso o oxigênio tem de vir, por exemplo, do hálito da pessoa amada; a vela pode ser qualquer tipo de alimento, música, caricia palavra ou som que faça disparar o detonador e assim acender um dos fósforos.
Por momentos sentir-nos-emos deslumbrados por uma intensa emoção.
Dar-se­-á no nosso interior um agradável calor que irá desaparecendo pouco a pouco conforme passa o tempo, até vir uma nova explosão que o reavive.
Cada pessoa tem de descobrir quais são os seus detonadores para poder viver, pois a combustão que se dá quando um deles se acende é que alimenta a alma de energia.
Por outras palavras, esta combustão é o seu alimento.
Se uma pessoa não descobre a tempo quais são os seus próprios detonadores, a caixa de fósforos fica úmida e já nunca poderemos acender um único fósforo.
Se isso chegar a acontecer à alma foge do nosso corpo, caminha errante pelas trevas mais profundas procurando em vão encontrar alimento sozinha, não sabendo que só o corpo que deixou inerme, cheio de frio, é o único que poderia dar-lho.
Como eram certas aquelas palavras!
Se havia alguém que soubesse isso era ela.
Infelizmente, tinha de reconhecer que os seus fósforos estavam cheios de mofo e umidade. Ninguém podia voltar a acender um só que fosse.
O mais lamentável era que ela sabia muito bem quais eram os seus detonadores, mas cada vez que tinha conseguido acender um fósforo haviam-no apagado inexoravelmente.
John, como que lendo o seu pensamento, comentou:
- Por isso é preciso manter nos afastados de pessoas que tenham um hálito gélido. Bastaria a sua presença para poder apagar o fogo mais intenso, com os resultados que já conhecemos.
Quanto mais à distância nos pusermos destas pessoas, tanto melhor nos protegeremos do seu sopro.
Pegando numa mão de Tita entre as suas, acrescentou docilmente: - Há muitas maneiras de pôr uma caixa de fósforos úmida a secar, mas pode ter a certeza de que tem solução.

Laur Esquível (1989) Como Água Para Chocolate, Porto:ASA (109-110

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O SILÊNCIO

Nós os índios, conhecemos o silêncio

Não temos medo dele.
Na verdade, para nós ele é mais poderoso
do que as palavras.
Nossos ancestrais foram educados
nas maneiras do silêncio e eles
nos transmitiram esse conhecimento.
"Observa, escuta, e logo atua", nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.

Observa os animais para ver
como cuidam de seus filhotes.
Observa os anciões para ver
como se comportam.
Observa o homem branco para ver
o que querem.
Sempre observa primeiro,
com o coração e a mente quietos,
e então aprenderás.
Quanto tiveres observado o suficiente,
então poderás atuar.



Com vocês, brancos, é o contrário.
Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola.
Em suas festas, todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões
nas quais todos interrompem a todos,
e todos falam cinco, dez, cem vezes.
E chamam isso de "resolver um problema".
Quando estão numa habitação e há silêncio,
ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com sons.
Então, falam compulsivamente,
mesmo antes de saber o que vão dizer.

Vocês gostam de discutir.
Nem sequer permitem que
o outro termine uma frase.
Sempre interrompem.
Para nós isso é muito desrespeitoso
e muito estúpido, inclusive.
Se começas a falar,
eu não vou te interromper.
Te escutarei.
Talvez deixe de escutá-lo
se não gostar do que estás dizendo.
Mas não vou interromper-te.
Quando terminares, tomarei minha decisão
sobre o que disseste,
mas não te direi se não estou de acordo,
a menos que seja importante.
Do contrário, simplesmente ficarei calado
e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.

Deveríamos pensar nas suas palavras
como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que
a terra está sempre nos falando,
e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.

Existem muitas vozes além das nossas.
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio.

SEGREDOS




Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
No seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos
Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer

Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
Eu procuro um amor que seja bom pra mim,
Vou procurar, eu vou até o fim

FILOSOFANDO 120


Quando falares,


cuida para que tuas palavras


sejam melhores que


o silêncio


Provérbio indiano

terça-feira, 2 de setembro de 2008

ALICERÇAR O AMOR

Assentei o amor pelos meus

nessa dádiva de sangue,

assim como a mãe assenta

o seu amor no leite que dá.

É aí que reside o mistério.

É preciso começar pelo sacrifício

para alicerçar o amor.

(Saint-Exupéry)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SOL DE PRIMAVERA

Sol de Primavera
Beto Guedes
Composição :- Beto Guedes e Ronaldo Bastos



Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez
Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender

(coral)

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender ...

SETEMBRO

Setembro é o nono mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do calendário romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion

Por volta de 22 de Setembro, o Sol cruza o equador celeste rumo ao sul; é o equinócio de setembro, começo do outono no Hemisfério Norte e da primavera no Hemisfério Sul.

FATOS QUE ACONTECERAM EM SETEMBRO

1 de setembro
- de 1945. O Japão rende-se aos aliados, após o lançamento de duas bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki

3 de Setembro
- de 590. Gregório I é consagrado Papa. Reformador da Igreja e da moral eclesiástica, é um dos dois únicos Papas a ter o título de Grande

5 de Setembro
- de 1997. Madre Teresa de Calcutá morre em Calcutá, na Índia, com 87 anos de idade. Criou a congregação das Missionárias da Caridade

7 de Setembro
de 1822. O infante D. Pedro, filho do rei D. João VI, proclama a independência do Brasil, dando o «Grito do Ipiranga», junto ao rio do mesmo nome, nos arredores de São Paulo.

11 de Setembro
- de 2001. Uma série de ataques terroristas realizados com aviões de passageiros destroem as torres do World Trade Center de Nova Iorque e danificam o edifício Pentágono em Washington, fazendo cerca de 2.000 mortos.

17 de Setembro
- de 1480. Estabelecimento do Tribunal da Inquisição em Espanha, a pedido dos Reis Católicos

22 de Setembro
- de 1862. Proclamação da Emancipação por Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos da América, declarando a liberdade de todos os escravos existentes nos Estados Unidos da América a partir de 1 de Janeiro de 1863.

domingo, 31 de agosto de 2008

TER ASAS SIMBOLIZA LIBERDADE

“Ah, quanta vez, na hora suave
Em que me esqueço,
Vejo passar um vôo de ave
E me entristeço!
Porque é ligeiro, leve, certo
No ar de amavio?
Porque vai sob o céu aberto
Sem um desvio?
Porque ter asas simboliza
A liberdade
Que a vida nega e a alma precisa?
Sei que me invade
Um horror de me ter que cobre
Como uma cheia
Meu coração, e entorna sobre
Minh’alma alheia
Um desejo, não de ser ave,
Mas de poder
Ter não sei quê do vôo suave
Dentro do meu ser.”
Fernando Pessoa
amavio
nome masculino
1.bebida com que se pretende despertar amor
2.meio de sedução
(Do port. ant. amadio [= amoroso], de amar+-dio, com infl. de amável)

ALMA DE EDUCADOR

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