sábado, 21 de novembro de 2009

I HAVE A DREAM...





Discurso de Martin Luther King (28/08/1963)
"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.

Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.
Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.
Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.

De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".

Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.

Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.
Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.

Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.

E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?"

Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.

Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."

AS PESSOAS MAIS FELIZES

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui uma vida plena para ser feliz
e nela todos os dias batem a sua porta novas chances
de você fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
contudo oferece a plenitude para sermos felizes.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

BLOGS CENSURADOS EM MATO GROSSO

Por meio de liminar concedida pela Justiça, o presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, José Riva (PP), conseguiu calar alguns blogueiros. A decisão, do juiz Pedro Sakamoto, determina que os réus “se abstenham de emitir opiniões pessoais” sobre o deputado, sob pena de multa de R$ 1 mil.

Os alvos da ação são Adriana Vanoni, Ademar Adams, Vilson Nery, Antônio Cavalcanti e Enock Cavalcanti, sendo que este terá que excluir algumas notícias postadas em seu blog, sob pena de multa diária de R$ 500.

“O direito constitucional de livre expressão não autoriza os Réus a denegrirem a dignidade do Autor em público, imputando a este a pecha de criminoso, nada obstante este se encontrar amparado pelo princípio da presunção de inocência”, afirmou Sakamoto, em sua decisão.

Decisão "censora e opressora"
Em seu blog, Adriana informa que irá respeitar a decisão judicial, “mesmo considerando censora e opressora”. “Irei recorrer pelos meios legais, como uma cidadã de bem faz”, escreveu.

O motivo do processo é a publicação de notícias sobre denúncias movidas pelo Ministério Público Estadual contra Riva, sobre suposto esquema que teria desviado mais de R$ 80 milhões da Assembleia.

“Se o Ministério Público denuncia que ali acontece uma roubalheira, este fato tem que ser divulgado, ampliado, analisado, esmiuçado, no interesse da cidadania”, escreveu Enock em seu blog.

Senador apoia blogueiros
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), em pronunciamento nesta segunda-feira (16/11), manifestou apoio aos blogueiros.

“As ditaduras se impõem e exigem o silêncio da sociedade, que fala pela imprensa, pelos parlamentos, pelas tribunas”, disse Virgílio.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

DRIBLANDO A DOR

Certa vez, a dor veio visitar a Terra.
Vestiu-se de forma adequada e chegou a uma casa pobre.
Havia crianças, uma mulher cansada de tantos afazeres e um homem marcado pelas horas de trabalho exaustivo.
A dor gostou do lugar e se aninhou no dedão do pé direito daquele pai de família. Naquele dia, quase noite, ele se recolheu e nem deu muita atenção para a tal da dor porque o cansaço era maior do que ela.
Mal despertou a madrugada o homem acordou, pulou da cama e começou a se preparar para sair.
Não desejando despertar as crianças e a esposa, ele se ergueu no escuro e logo bateu o dedão num brinquedo esquecido no chão.
Ai, disse ele baixinho. Ui, que dor!
Acariciou o dedo dolorido com a mão calosa e enfiou o pé no calçado.
A dor lhe deu uma espetada. Afinal, ela não estava gostando nada de ficar ali, apertada.
O homem, responsável, saiu mancando.
O dedo latejava. Ele sentiu a dor diminuir um pouco quando tirou o pé do calçado, no trajeto que fez de ônibus.
Contudo, logo mais chegou ao destino.
Calçou o sapato e andou.
Assim foi o dia inteiro.
A dor reclamando, o homem sentindo mas dizendo: Eu preciso continuar. Não posso perder este emprego.
Meus filhos dependem de mim.
E tudo acontecia.
Ora o dedão topava na quina de um móvel, ora o sapato apertava mais, ora...
A noite surpreendeu o homem na labuta, suando, trabalhando.
A dor já não aguentava mais.
E, quando ao ir para casa, o dedão topou numa pedra do caminho, foi o fim.
A dor ficou muito zangada e disse: Vou embora. Este homem não sabe me tratar bem.
E lá se foi.
Perto dali, ela encontrou uma casa muito bonita, confortável e entrou.
Um homem estava largado no sofá da sala, assistindo televisão.
A dor gostou de tudo que viu e se instalou no dedão do pé.
Ai, gritou ele.
Que coisa esquisita.
Que dor terrível!
Já providenciou uma almofada para acomodar o pé.
Ao recolher-se para dormir, enfaixou o local e no dia seguinte, fez repouso.
E no outro, e no outro.
A dor adorou aquele tratamento vip e tomou uma resolução: Não saio mais daqui!

* * *

A dor física é sempre sinal de que algo não está bem no organismo.
O bom senso nos diz que se deve procurar auxílio médico para a adequada verificação do que seja, antes que o mal avance.
No entanto, pequenos incômodos levam algumas pessoas, por vezes, a logo optarem por ausências na atividade profissional e descumprimento de suas obrigações.
São desculpas, fugas com vistas a se furtar ao dever.
Pensemos nisso e não nos permitamos entregar por pequenas coisas.
Afinal, quem aprende a bem administrar pequenas questões físicas angaria fortaleza moral para eventuais dificuldades orgânicas graves que possa vir a ter e, mesmo, fortalecimento para as dores morais que tenha que enfrentar.
Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

FILOSOFANDO 181109

Eterno,
é tudo aquilo que dura uma fração de segundo,
mas com tamanha intensidade,
que se petrifica,
e nenhuma força jamais o resgata....
Carlos Drummond de Andrade

domingo, 15 de novembro de 2009

MEIOS DE TRANSPORTE NO CÉU

Um homem sofreu um acidente e morreu, chegando ao céu São Pedro lhe Dá uma BMW e lhe diz:

- Você nunca traiu sua esposa na sua vida, portanto esse carro é pra você andar no céu.

O próximo ganhou um corsinha porque tinha traído só um pouquinho.

O seguinte ganhou um fusquinha porque tinha traído muito.

Um certo dia, o cara do fusquinha vê o da BMW parado no acostamento,

puxando os cabelos, dando pontapés no carro...

Então, o do fusca resolve consolá-lo:

- Você com um carrão desses, estressado desta maneira, e eu aqui com
um fusca, feliz da vida, o que aconteceu?

Imediatamente o da BMW lhe responde:

- Minha mulher acabou de passar por aqui, e ela está andando de bicicleta...

ALMA DE EDUCADOR

VISITE MEU BLOG "ALMA DE EDUCADOR"