domingo, 16 de março de 2008

JULGANDO MEU PRÓXIMO

Um dos monges do mosteiro de Sceta cometeu uma falta grave, e chamaram o ermitão mais sábio para que pudesse julgá-la.
O ermitão se recusou, mas insistiram tanto que ele terminou por ir.
Antes, porém, pegou um balde e furou-o em várias partes; depois, encheu-o de areia e encaminhou-se para o convento.
O superior, ao vê-lo entrar, perguntou o que era aquilo.
- Vim julgar meu próximo, disse o ermitão.
Meus pecados estão escorrendo detrás de mim, como a areia escorre deste balde.
Mas, como não olho para trás e não me dou conta dos meus próprios pecados, fui chamado para julgar meu próximo!
Os monges desistiram da punição na mesma hora.

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