sexta-feira, 31 de julho de 2009

REMBRANDT


*Rembrandt Hermans van Rijn foi um grande pintor holandês, nascido em 15 de julho 1606, em uma humilde família de moleiros, que o criaram, juntamente com seus outros irmãos mais velhos, com muitas dificuldades, mas com apoio a sua aptidão artística.
O estilo de suas obras revelam o cerne do movimento artístico do Barroco.
Morreu na pobreza e nos esquecimento aos 63 anos, pois foi incompreendido como tantos outros somente se tornou reconhecido anos mais tarde após sua morte. Influenciado e incentivado pelo mestre Jakob Van Swanenburch, que não permitiu que largasse o estudo e a pintura, Rembrandt vai para Amsterdam, com o intuito de expandir os horizontes.
Em 1627, Rembrandt retorna a Leyden e monta seu próprio ateliê, com Jan Lievens.
O último retrato é impactante e profundamente trágico, dramático.
A sua pele está envelhecida, com a mesma textura dos mortos das Lições de Anatomia, com as marcas da dor e do sofrimento.
Com bastante sensibilidade e expressão nos seus inúmeros auto-retartos, imprimiu na arte a tristeza de sua trágica vida.
Rembrandt casa-se com Sashia em Amsterdam, onde vive com luxo e riqueza.
É assim que atinge fama e fortuna.
Mas, depois disso, uma série de tragédias permeiam a sua vida: morrem seus três filhos no mesmo ano; um com apenas um ano e logo após, também a sua mãe e os quatro irmãos.
Uma das únicas alegrias do artista foi o nascimento de Tito, que é o único filho que chega à vida adulta.
Porém, até neste momento, ele sofre uma grande e profunda perda, que é justamente sua esposa e musa.
Tinha personalidade forte e não sabia lidar com seus clientes, pois brigava com muitos deles.
Incompreendido pela burguesia, não recebe encomendas de seus autro-retratos, nem pinturas religiosas, já que tinha espaço restrito na Holanda do século XVII.
Ele une-se a sua jovem criada, que torna-se sua musa.
Entretanto, o testamento de sua ex-mulher não permite que ele se case de novo, senão perderia o patrimônio conquistado por ambos.
Este dinheiro o sustenta durante o fim da vida do artista.

A sua companheira Hendrickje também morre em 1663.
A sua única alegria ainda é pintar, pois na verdade, não consegue mais vender suas obras e se sente arruinado e na miséria.
No fim de sua vida, sustentado pelo filho, pinta uma seqüência de fotos de sua família, de Tito, com a expressão de suas tragédias pessoais.

Existem vários detalhes na pintura interessantes que se referem a situação da parábola do filho pródigo.

As vestimentas, a diferança das mãos esquerda e direita do pai, o pé descalço do filho, a luz no rosto de cada um, a posição do outro filho que na parabola não está presente mas Rembrant colocou na cena, entre muitos outros detalhes.

Não é apenas uma magnifica pintura, é um livro de história.

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