sábado, 3 de novembro de 2007

POCAHONTAS ENSINA SOBRE A VIDA

Se acha que eu sou selvagem,
Você viajou bastante...
Talvez tenha razão...

Mas não consigo ver
Mais selvagem quem vai ser...
Precisa escutar com o coração...
Coração...

Se pensa que esta terra lhe pertence,
Você tem muito ainda o que aprender,
Pois cada planta, pedra ou criatura
Está viva e tem alma: é um ser

Se vê que só gente é seu semelhante
E que os outros não têm o seu valor,
Mas se seguir pegadas de um estranho,
Mil surpresas vai achar ao seu redor...

Já ouviu o lobo uivando para a Lua azul?
Será que já viu um lince sorrir?
É capaz de ouvir as vozes da montanha?
E com as cores do vento colorir?
E com as cores do vento colorir?



Correndo pelas trilhas da floresta,
Provando das frutinhas o sabor,
Rolando em meio a tanta riqueza,
Nunca vai calcular o seu valor

A Lua, o Sol e o rio são meus parentes
A garça e a lontra são iguais a mim
Nós somos tão ligados uns aos outros
Neste arco, neste círculo sem fim

A árvore aonde irá?
Se você a cortar, nunca saberá...
Não vai mais o lobo uivar para a Lua azul
Já não importa mais a nossa cor
Vamos cantar com as belas vozes da montanha
E com as cores do vento colorir...

Você só vai conseguir
Desta terra usufruir,
Se com as cores do vento colorir...

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