sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CÃO AJUDA A ALERTAR ATAQUE EPILÉTICO


Desde a chegada do cachorro Zulu à casa da família Rabelo, em Ribeirão Preto (SP), há três meses, o número de crises convulsivas de Davi, rapaz de 19 anos que sofre de epilepsia, caíram de 20 para 5 ao dia.
O semblante sereno do filho garante a Juanita, 46, uma noite de sono tranquila. Ela sabe que pode ser alertada pelo barulho feito por Zulu se uma nova crise acontecer.

Cão da raça labrador, Zulo pode ser o primeiro cão do Brasil adestrado para identificar crises de epilepsia,
A ideia do cão adestrado partiu da mãe, durante conversa com o policial militar Ricardo Cazarotti, em uma sessão de Davi de equoterapia (tratamento com uso de cavalos) no quartel da PM.

O policial estudou os movimentos de Davi, durante o dia e enquanto dormia, para reproduzi-los com o cão. O movimento parece sutil. Em uma crise, Davi tomba a cabeça para trás e estica braços e pernas na cadeira de rodas. Algumas vezes, grita.
Zulu foi condicionado a começar a latir ao detectar esses sinais.

 Ele só para de fazer barulho quando alguém da família chega e aperta um dispositivo que emite uma espécie de estalo.
Para chegar a esse condicionamento, Cazarotti treinou Zulu por nove meses.
Com o cão, diz Juanita, os medicamentos se reduziram. Dos cinco comprimidos diários, Davi deixou de tomar dois do seroquel, uma espécie de antipsicótico.
Mas a mudança mais imediata, conta a mãe, foi a de Davi praticamente não ter mais crises à noite. "Eu deito na cama relaxada, certa de que nada vai acontecer."

DA FOLHA ONLINE

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