Os nossos digníssimos senadores, votaram em medida de urgencia o aumento de seus próprios salários...
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (15) o projeto de decreto legislativo que aumenta o salário dos deputados, dos senadores, do presidente da República e vice-presidente e dos ministros de Estado para R$ 26,7 mil. A proposta tenta equiparar os salários desses cargos aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No caso dos parlamentares, o aumento significa um reajuste de 62,5% sobre os demais vencimentos.
Em uma votação relâmpago, o Senado aprovou quarta-feira, 15, o projeto que concede aumento de 61,83% no salário dos próprios senadores e dos deputados federais, de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,63% no salário do vice-presidente e dos ministros de Estado. A proposta foi aprovada no inicio da tarde pelos deputados e não aguardou nem uma hora para ser votada pelos senadores. Esse projeto iguala os salários de deputados e senadores, do presidente da República, do vice e dos ministros. Todos eles passarão a receber R$ 26.723,13 por mês, mesmo valor do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal e que serve como teto do funcionalismo público.
O novo salário entrará em vigor em 1º de fevereiro de 2011. Apenas a senadora Marina Silva (PV/AC) e o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) se manifestaram contra a proposta. Marina acha injusto os parlamentares receberem reajustes muitas vezes superiores aos dos demais servidores públicos do País. Já Álvaro Dias defendeu que o reajuste deveria implicar na extinção da perda da verba indenizatória de R$ 15 mil que cada um deles recebe mensalmente para custear gastos no exercício do mandato nos Estado
Na votação, a proposta teve apoio da maioria dos partidos. No plenário, a urgência foi pedida pelos partidos PTB, PSDB, PDT, PC do B, PR, PSC, DEM, PHS, PMDB, PMN, PV, PPS, PTdoB e PT. O requerimento foi aprovado por 279 votos, contra 35 votos desfavoráveis e cinco abstenções. Logo após a votação da urgência, os deputados abriram outra sessão e aprovaram o projeto em votação simbólica.
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