A solidão me envolve e me lança em Lagos de reflexão.
Águas profundas, turvadas por mistérios.
Por infinitas possibilidades.
Pelas estradas que se perdem no horizonte
E pedem para que eu caminhe por elas.
Mas eu tenho as minhas dúvidas
E as certezas infinita das minhas limitações.
Tenho uma companhia perene:
A minha solidão de todas as horas.
A solidão agora duramente me ensina a ouvir
Mais do que responder.
Preciso aprender com minha solidão.
Estar junto e estar só.
O mundo é uma estrada solitária.
As presenças que se insinuam,
São efêmeras – um sol de inverno.
Ah! Solidão, companheira, amiga,
Filósofa, ensinas-me mais do que
Todas as bibliotecas.
Tu me ensinas e me habitas.
Contigo vivo existencialmente
Entre montanhas geladas, silenciosas.
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