Vivemos em uma guerra permanente com nós mesmo.
Somos incapazes de ser felizes.
Não somos o que desejamos ser.
O que desejamos ser jaz oprimido...
E é justamente aí, diria Feuerbach, que se encontra a essência do que somos.
Somos o nosso desejo, desejo que não pode florescer.
Mas, o pior de tudo, como Freud observa, é que nem sequer temos consciência do que desejamos.
Não sabemos o que queremos ser.
Não sabemos o que desejamos porque o desejo, reprimido, foi forçado a habitar as regiões do esquecimento.
Tornou-se inconsciente.
Acontece que o desejo é indestrutível.
E lá, do esquecimento em que se encontra, ele não cessa de enviar mensagens cifradas - para que seus captores não as entendam.
E elas aparecem como sintomas neuróticos, com os lapsos e equívocos, como sonhos... Os sonhos são a voz do desejo.
RUBEM ALVES
Um comentário:
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Dinh Trung
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