Eu venho de uma família de pescadores.
Descobri que gostava mais de acompanhar meu irmão pescador que propriamente pescar.
Ele tinha uma ciência ao pescar, todo pescador a tem.
Interessante que o pescador é alguém de muita paciência...
Se ele quer comer o peixe, tem que esperar o momento certo para pescá-lo.
O peixe, pobrezinho, é de sua natureza imprevidente cair no anzol.
Um ou outro esperto, não cai na emboscada que o pescador lhe prepara, mas existe algo dentro dele que o chama para o anzol.
Poderia se dizer que é fome.
Eu chamaria de desejo.
Descobri que gostava mais de acompanhar meu irmão pescador que propriamente pescar.
Ele tinha uma ciência ao pescar, todo pescador a tem.
Interessante que o pescador é alguém de muita paciência...
Se ele quer comer o peixe, tem que esperar o momento certo para pescá-lo.
O peixe, pobrezinho, é de sua natureza imprevidente cair no anzol.
Um ou outro esperto, não cai na emboscada que o pescador lhe prepara, mas existe algo dentro dele que o chama para o anzol.
Poderia se dizer que é fome.
Eu chamaria de desejo.
Esta no peixe (Aquilo que se ama, jamais se esquece)
O pescador sabe que os peixes são ariscos, mas também sabem que existe nele esse desejo e acho que os peixes até pensam (SE PENSASSEM) que se pode ser uma emboscada, que ali aja um anzol, ele se acha capaz de escapar do anzol, ou contar com o coração bondoso do pescador que não lhe coma.
Até existem os pescadores esportivos, só querem brincar com ele e depois joga-lo novamente no rio, e ele novamente por certo cairá em outro anzol, até que um dia, um pescador que saboreie a sua carne, o joga no picuá, e o seu destino é fatal.
Tilápias são muito ariscas, enxergam o pescador, imaginam o anzol, já viu que muitas outras tilápias foram pescadas, unico peixe que não se enrosca na rede, mas algo dentro dela, fome ou desejo, as deixa muito confusas.
Elas não comem a isca vorazmente, ele vai saboreando aos poucos, muitas chegam a engolir o anzol, aí não tem mais escapatória.
Se for assim, e um bom pescador quer muitas tilápias, como ele faz?
Aí esta a ciência do pescador, ele sabe que a Tilápias o vê, mas também sabe se seu instinto imprevidente, o seu desejo...
Então ele usa a ceva.
Ceva são comidinhas jogadas por toda a volta do cardume... Comidinhas irresistíveis, sem anzol, e a tilápia motivada pelo desejo começa a saborear...
É bom...
Veja o pescador não é tão mal, ele só quer me alimentar, “pensa a tilápia” (se ela pudesse pensar, mas ela é só desejo).
Aí vem a isca, a comidinha com o anzol e ela cai.
Cai na emboscada, nessa hora ela se assusta, quer escapar de seu amigo traiçoeiro, mas já é tarde, ela já foi fisgada.
Outras tilápias vêm o acontecido e algo de estranho acontece, elas ficam todas vorazes, isso deve ser bom, e uma a uma, vão caindo no anzol...
Já não é fome, é desejo...
O pescador feliz conseguiu o seu objetivo, e nem se preocupa se as Tilápias o conhecem ou não, ele conhece os seus desejos.
Ele tem a isca perfeita...
O peixe não morre pela boca, morre pelo seu desejo
Pobres tilápias...
Começo a acreditar que a vida do homem imita a vida do pescador e da tilápia.
Caímos pelo desejo, caímos pela nossa imprevidência...
Há quem imagine que eu estou falando de pescaria.
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.
O pescador sabe que os peixes são ariscos, mas também sabem que existe nele esse desejo e acho que os peixes até pensam (SE PENSASSEM) que se pode ser uma emboscada, que ali aja um anzol, ele se acha capaz de escapar do anzol, ou contar com o coração bondoso do pescador que não lhe coma.
Até existem os pescadores esportivos, só querem brincar com ele e depois joga-lo novamente no rio, e ele novamente por certo cairá em outro anzol, até que um dia, um pescador que saboreie a sua carne, o joga no picuá, e o seu destino é fatal.
Tilápias são muito ariscas, enxergam o pescador, imaginam o anzol, já viu que muitas outras tilápias foram pescadas, unico peixe que não se enrosca na rede, mas algo dentro dela, fome ou desejo, as deixa muito confusas.
Elas não comem a isca vorazmente, ele vai saboreando aos poucos, muitas chegam a engolir o anzol, aí não tem mais escapatória.
Se for assim, e um bom pescador quer muitas tilápias, como ele faz?
Aí esta a ciência do pescador, ele sabe que a Tilápias o vê, mas também sabe se seu instinto imprevidente, o seu desejo...
Então ele usa a ceva.
Ceva são comidinhas jogadas por toda a volta do cardume... Comidinhas irresistíveis, sem anzol, e a tilápia motivada pelo desejo começa a saborear...
É bom...
Veja o pescador não é tão mal, ele só quer me alimentar, “pensa a tilápia” (se ela pudesse pensar, mas ela é só desejo).
Aí vem a isca, a comidinha com o anzol e ela cai.
Cai na emboscada, nessa hora ela se assusta, quer escapar de seu amigo traiçoeiro, mas já é tarde, ela já foi fisgada.
Outras tilápias vêm o acontecido e algo de estranho acontece, elas ficam todas vorazes, isso deve ser bom, e uma a uma, vão caindo no anzol...
Já não é fome, é desejo...
O pescador feliz conseguiu o seu objetivo, e nem se preocupa se as Tilápias o conhecem ou não, ele conhece os seus desejos.
Ele tem a isca perfeita...
O peixe não morre pela boca, morre pelo seu desejo
Pobres tilápias...
Começo a acreditar que a vida do homem imita a vida do pescador e da tilápia.
Caímos pelo desejo, caímos pela nossa imprevidência...
Há quem imagine que eu estou falando de pescaria.
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.
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